Alinhar padrões de qualidade é uma necessidade para o varejo alimentar, que se compromete a garantir o abastecimento dos consumidores com produtos seguros e padronizados. Para atestar o cumprimento efetivo desse objetivo, as redes varejistas devem ter um olhar mais atento à gestão de fornecedores, processo que consolida análises objetivas de conformidade, aprimorando os controles.
“Gestão de fornecedores é um programa de pré-requisito para toda empresa que produz alimentos, seja ela uma indústria, uma padaria ou restaurante”, explica Milena Fernandes, gerente de Operações da QIMA/WQS, companhia que conta com um time de especialistas dedicados a apoiar empresas na elaboração e execução do programa de gestão de fornecedores.
O programa analisa a prática de todos os parceiros para garantir o pleno atendimento dos padrões estabelecidos, desde os primeiros elos da cadeia até a venda dos produtos ao consumidor final. “Toda empresa que precisa comprar matérias primas, ingredientes ou embalagens para a fabricação de um alimento, precisa fazer a gestão de seus fornecedores, a fim de garantir qualidade e segurança em cada entrega”, detalha Milena. “Um programa de gestão de fornecedores deve considerar a seleção, a aprovação e o monitoramento contínuo com todos os processos que tenham impacto na segurança dos alimentos produzidos por uma empresa”, reforça.
A gestão de fornecedores gera um diferencial competitivo cada vez mais valorizado pelo mercado consumidor. “O varejo, com a sua função de vender alimentos em seus estabelecimentos, seja com a sua marca ou com a marca dos fabricantes, se torna corresponsável pela qualidade e segurança dos produtos que são fornecidos ao consumidor final. Sendo assim, a gestão de fornecedores se faz essencial para que conheçam o quão robusto é o sistema de gerenciamento de cada um deles e quais cuidados eles possuem para produzir alimentos dentro dos padrões.”
Milena ressalta que fornecedores que atuam com base em eficazes sistemas de gestão garantem a produção de alimentos seguros, sempre no mesmo padrão e que não causam risco à saúde do consumidor. “As principais vantagens que isso traz para o varejo é a venda de produtos íntegros, redução de reclamações recebidas no SAC e melhor gerenciamento de ocorrências mais sérias, como surtos de intoxicação alimentar, recall, autuação das autoridades sanitárias, etc.”
O processo de qualidade, consolidado por meio do programa de gestão dos fornecedores, se estende por toda a cadeia produtiva vinculada à fabricação de alimentos, do campo à mesa dos consumidores.
Na ponta, os clientes enxergam o valor dessa entrega e reconhecem os benefícios de adquirir alimentos que foram produzidos com os padrões mais rígidos de conformidade. “Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes quanto à qualidade dos produtos vendidos no varejo”, endossa Milena. O resultado para a empresa que investe na gestão de fornecedores se reflete em aumento da confiança e da fidelização.
Varejistas que comercializam produtos de marca própria dependem ainda mais desse sistema. “Como se trata de um processo no qual o varejista terceiriza a fabricação de produtos com a sua marca, a gestão dessas indústrias é primordial para garantir que esses itens atendam às especificações e que sejam produzidos com segurança”, argumenta Milena.
A necessidade de critérios rígidos aumenta em situações como essa porque o risco de imagem recai sobre o negócio como um todo. “Recomendamos que, nesses casos, a auditoria in locoseja utilizada para aprovar e monitorar esses fornecedores, para que sejam acompanhados de perto, visto que é o nome do varejista que está em jogo.”
Uma ferramenta que aprimora a gestão de fornecedores é a auditoria de segunda parte, conceito estabelecido pela norma ISO 19011, que define diretrizes para auditorias de sistema de gestão. “A segunda parte é um tipo de auditoria específica para avaliação de fornecedores. O principal objetivo desse serviço é avaliar critérios importantes para as empresas que estão comprando produtos ou contratando serviços”, esclarece Milena. “Portanto, na gestão de fornecedores, a auditoria de segunda parte é uma ferramenta que pode ser utilizada pelas empresas para aprovar e/ou monitorar seus provedores”, acrescenta.
Os critérios observados na auditoria de segunda parte podem ser personalizados e dependem do foco do serviço. Como exemplo, Milena cita o IFS Global Markets, que se aplica a fabricantes de alimentos: “Avaliamos os critérios definidos pela IFS, focados em qualidade e segurança de alimentos, além de requisitos específicos, dependendo das necessidades do varejista, como requisitos legais, socioambientais e de qualidade”.
Para definir as exigências que serão verificadas na auditoria de segunda parte, é importante entender as necessidades específicas da empresa, o tipo de fornecedor (alimento, não alimento, produto agrícola, dentre outros) e o foco da auditoria (qualidade, responsabilidade social, segurança de alimentos).
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